06 novembro 2011

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O assunto é BULLYING

por Rebeca Lúcio


Há tempos muitas crianças sofrem discriminação e preconceito devido às diferenças de cultura, classe social, cor, etc., que resultam em apelidos, brincadeiras, deboches, entre outros. Essas ações foram recentemente denominadas por bullying, termo em inglês ainda sem tradução exata para a língua portuguesa.
Bullying na Escola
Ser muito alto, muito baixo, gordo, magro, usar óculos, aparelhos ortodônticos, ter dificuldade para a dicção, a fala e o relacionamento (como dislexia e autismo), entre outros, são características individuais geralmente inerentes ao indivíduo. Porém, o diferente, aos olhos de grande parcela da sociedade, pode não ser aceito ou bem visto, causando a rejeição, a discriminação e o preconceito.

O personagem Felipe, dos quadrinhos de Mafalda, é diferente no seu modo de pensar e perceber o mundo ao seu redor, fazendo comentários e reflexões sobre a vida numa perspectiva filosófica – de fato, muito incomum para uma criança de 6 anos. Mafalda, por sua vez, inclui os acontecimentos históricos, questões sociais e políticas, além de ironia e comicidade em seus comentários.

Ela também ressalta a importância da amizade, demonstrando em diversas histórias como uma pessoa pode aceitar as diferenças de pensamento e comportamento do outro, relacionando-se amigavelmente com pessoas diferentes: Susanita, a amiga que sonha em casar e ser mãe; Manolito, o amigo que deseja enriquecer administrando o armazém do pai; Liberdade, a amiga que melhor a compreende; Guile, o amigo-irmão que pode se tornar seu sucessor comportamental e intelectual, entre outros.

Apesar das diferenças, Mafalda e Susanita aprenderam a conviver e são amigas.
Ocorrido geralmente na infância – fase de socialização e estabelecimento de correntes/laços de amizade – o bullying pode ser controlado, através do desenvolvimento do tema dentro de casa, começando pelos pais através da correção no momento correto e da maneira correta (sem violência). Depois disso, as escolas e ambientes frequentados por essas crianças podem também realizar campanhas de combate ao preconceito, reafirmando a ideia de que as diferenças são saudáveis para qualquer relacionamento ou ambiente.

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